Banca de QUALIFICAÇÃO: RIZELLE DE OLIVEIRA BARROS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RIZELLE DE OLIVEIRA BARROS
DATA : 24/01/2023
HORA: 09:00
LOCAL: CCAB-UFCA, Sala M401
TÍTULO:

Diversidade dos grupos de anastomose de Rhizoctonia associados com aliáceas no Brasil


PALAVRAS-CHAVES:

Allium spp. Fungo habitante do solo. Patógeno radicular. Sequências ITS. Filogenia.


PÁGINAS: 60
RESUMO:

Vários fatores podem ocasionar perdas na produção das aliáceas (alho, alho-poró, cebola e cebolinha comum), mas as doenças são muito importantes. Dentre estas destacam-se o tombamento de plântulas e o nanismo de plantas adultas, causadas pelo fungo do gênero Rhizoctonia. A identificação desse fungo se baseia, principalmente, na classificação em grupos de anastomose de hifas (AGs). O presente estudo teve como objetivo determinar quais espécies e AGs de Rhizoctonia ocorrem em áreas de cultivo de aliáceas no Brasil usando sequenciamento da região espaçadora transcrita interna (ITS) do DNA ribossômico (rDNA). Plantas de alho, alho-poró, cebola e cebolinha comum com sintomas de tombamento de plântulas e nanismo de plantas adultas foram coletadas em 38 áreas de produção localizadas em 22 municípios e cinco estados brasileiros, no período de 2018 a 2022. Dos materiais vegetais sintomáticos foram efetuados isolamentos dos fungos associados e obtidas culturas puras de Rhizoctonia. Foram obtidos 49 isolados de Rhizoctonia das áreas de produção de aliáceas. O DNA genômico foi extraído de todos os isolados de Rhizoctonia e efetuada a amplificação por PCR da região ITS-rDNA com os primers ITS1 e ITS4. Os produtos da PCR foram purificados e sequenciados. Sequências nucleotídicas de isolados de referência de Rhizoctonia obtidas no GenBank foram incluídas nas análises e as relações filogenéticas foram analisadas pelo método de Máxima Verossimilhança. A análise filogenética da região ITS permitiu a identificação de quatro AGs, sendo dois de R. solani (AG-4 HGI e AG-4 HGIII) e quatro de Rhizoctonia binucleada (AGA-A, AG-F, AG-K e Linhagem 1). Dois isolados não se agruparam com nenhum AG descrito até o momento. Esse é o primeiro relato, em nível mundial, da associação de AG-4 HGIII com aliáceas. AG-A foi o mais frequente (38,8%), constatado em 13 áreas de produção, seguido de AG-4 HGI (30.6%), constatado em 12 áreas de produção. Esse é o primeiro relato detalhado da composição dos AGs de Rhizoctonia associados com aliáceas no Brasil e amplia os conhecimentos sobre esse assunto no país e no mundo.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ANA PAULA OLIVEIRA DE BARROS - UFRPE
Interno - CLAUDENER SOUZA TEIXEIRA
Interno - JUAN CARLOS ALVAREZ PIZARRO
Presidente - KAMILA CAMARA CORREIA
Notícia cadastrada em: 19/01/2023 14:46
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