Banca de DEFESA: RIZELLE DE OLIVEIRA BARROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RIZELLE DE OLIVEIRA BARROS
DATA : 27/02/2023
HORA: 08:30
LOCAL: CCAB
TÍTULO:

Diversidade e patogenicidade dos grupos de anastomose de Rhizoctonia associados à aliáceas no Brasil


PALAVRAS-CHAVES:

Allium spp. Fungo habitante do solo. Patógeno radicular. Sequências ITS.
Filogenia. Agressividade.


PÁGINAS: 45
RESUMO:

Vários fatores podem ocasionar perdas na produção das aliáceas (alho, alho-poró, cebola e
cebolinha comum), mas as doenças são muito importantes. Dentre estas destacam-se o
tombamento de plântulas, a podridão basal das folhas e nanismo de plantas adultas, causadas
por fungos do gênero Rhizoctonia. A identificação desse fungo se baseia, principalmente, na
classificação em grupos de anastomose de hifas (AGs). O presente estudo teve como objetivo
determinar quais espécies e AGs de Rhizoctonia ocorrem em áreas de cultivo de aliáceas no
Brasil usando sequenciamento da região espaçadora transcrita interna (ITS) do DNA
ribossômico (rDNA). Plantas de alho, alho-poró, cebola e cebolinha comum com sintomas de
tombamento de plântulas, podridão basal das folhas e nanismo de plantas adultas foram
coletadas em 38 áreas de produção localizadas em 22 municípios e cinco estados brasileiros, no
período de 2018 a 2022. Dos materiais vegetais sintomáticos foram efetuados isolamentos dos
fungos associados e obtidas culturas puras de Rhizoctonia. Foram obtidos 49 isolados de
Rhizoctonia das áreas de produção de aliáceas. O DNA genômico foi extraído de todos os
isolados de Rhizoctonia e efetuada a amplificação por PCR da região ITS-rDNA com os
primers ITS1 e ITS4. Os produtos da PCR foram purificados e sequenciados. Sequências
nucleotídicas de isolados de referência de Rhizoctonia obtidas no GenBank foram incluídas nas
análises e as relações filogenéticas foram analisadas pelo método de Máxima Verossimilhança.
A análise filogenética da região ITS permitiu agrupar 44 dos 49 isolados de Rhizoctonia em
cinco AGs, sendo três de Rhizoctonia binucleada (AGA-A, AG-F e AG-K) e dois de
Rhizoctonia multinucleada, especificamente R. solani (AG-4 HGI e AG-4 HGIII). Cinco
isolados foram identificados como Rhizoctonia binucleada mas não se agruparam com nenhum
AG descrito. Esse é o primeiro relato, em nível mundial, da associação de AG-F, AG-K e AG-
4 HGI com alho, de AG-A, AG-F e AG-4 HGIII com alho-poró, de AG-F com cebola e de
AG-A e AG-F com cebolinha comum. Houve predominância de AG-A (40,8% dos isolados),
amplamente distribuído nas áreas brasileiras de produção e associado a todas as espécies de
aliáceas aqui estudadas. Isolados representativos dos AGs constatados foram inoculados em
cebola e houve diferença significativa nos níveis de agressividade. Esse é o primeiro relato
detalhado da composição dos AGs de Rhizoctonia associados com aliáceas no Brasil.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MARUZANETE PEREIRA DE MELO - UFPI
Externa à Instituição - ALICE MARIA GONÇALVES SANTOS - UFPI
Externa à Instituição - ELIANE MAYUMI INOKUTI - UFC
Interno - JUAN CARLOS ALVAREZ PIZARRO
Presidente - SAMI JORGE MICHEREFF
Notícia cadastrada em: 23/02/2023 11:13
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