PMBqBM PROGRAMA MULTICÊNTRICO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR FACULDADE DE MEDICINA Téléphone/Extension: (88) 3221-9605

Banca de QUALIFICAÇÃO: ANDRÉ OLIVEIRA SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANDRÉ OLIVEIRA SANTOS
DATA : 20/12/2019
HORA: 14:30
LOCAL: Centro de Ciências Agrárias e da Biodiversidade (CCAB)
TÍTULO:

Megathyrsus maximus Jacq. como matéria-prima para a produção de etanol na região do Cariri cearense: metabolismo de açúcares estruturais e não estruturais em ecótipos e cultivares melhoradas sob condições ambientais prevalecentes no Ceará


PALAVRAS-CHAVES:

Megathyrsus maximus. Capim guinea. Etanol. Celulose. Açúcares fermentáveis.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

A substituição do petróleo como matéria-prima para fabricação de combustíveis depende de um substituto renovável que permita aproveitar boa parte da infraestrutura dedicada à mobilidade humana em larga escala, que necessita principalmente de combustíveis na forma líquida. Nesse sentido, existe um interesse no etanol celulósico, produzido a partir dos polissacarídeos presentes na parede celular vegetal, uma vez que a biomassa é considerada um insumo de baixo custo, disponível em abundância e que geralmente pode ser produzida em áreas próximas às unidades produtoras de etanol. Sob esta ótica, a espécie de gramínea Megathyrsus maximus Jacq. (capim-guinea, homótipo Panicum maximum) pode ser utilizada como matéria-prima para a obtenção de bioetanol de segunda geração, uma vez que esta espécie apresenta características importantes para este fim, em especial no que tange à quantidade de açúcares fermentáveis presentes em sua biomassa. No entando, estudos que tenham visado realizar um levantamento do germoplasma de Megathyrsus maximus Jacq. encontrado na região do Cariri no Ceará e sua caracterização a partir de informações anatômicas, morfológicas, bioquímicas ou moleculares são ainda ausentes. Neste trabalho, avaliamos o potencial de ecótipos, colhidos em regiões com distintos subtipos climáticos na região do Cariri – CE, e cultivares melhoradas da espécie de gramínea Megathyrsus maximus (Jacq.) como matéria-prima para a produção de etanol de segunda geração, através de dados de crescimento vegetal, e da quantificação dos polissacarídeos e lignina da parede celular e de seus precursores bioquímicos. Os resultados mostraram que em geral as características morfofisiológicas dos ecótipos se assemelham àquelas das cultivares melhoras, para plantas adultas (90 dias após a semeadura). Foram encontradas diferenças significativas nos teores de sacarídeos (sacarose, glicose, frutose e açúcares redutores) e polissacarídeos (amido e celulose) de ecótipos e cultivares, em plantas jovens (45 dias após a semeadura). A extrapolação destes últimos dados para plantas adultas nos permite concluir que os ecótipos do Cariri apresentam potencial para serem utilizados como matéria-prima na produção de etanol lignocelulósico.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2185176 - FRANCISCO NASCIMENTO PEREIRA JUNIOR
Interno - 1364396 - HEBERTY DI TARSO FERNANDES FACUNDO
Interno - 1305746 - THIAGO MIELLE BRITO FERREIRA OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 19/12/2019 09:33
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