PMBqBM PROGRAMA MULTICÊNTRICO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR FACULDADE DE MEDICINA Téléphone/Extension: (88) 3221-9605

Banca de DEFESA: JOSÉ WELLINGTON MACÊDO VIANA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOSÉ WELLINGTON MACÊDO VIANA
DATA : 13/04/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Google meet
TÍTULO:

EFEITO INIBITÓRIO DE LECTINAS DE LEGUMINOSAS SOBRE O CRESCIMENTO DE FUNGOS FITOPATOGÊNICOS


PALAVRAS-CHAVES:

Atividade fungicida. Colletotrichum. Inibição do crescimento micelial. Lasiodiplodia theobromae. Lectinas de plantas leguminosas. Rhizoctonia solani.


PÁGINAS: 60
RESUMO:

Lectinas são proteínas bioativas naturais encontradas em bactérias, fungos, animais e plantas, capazes de interagir com oligossacarídeos, monossacarídeos e glicoconjugados por meio de um domínio de reconhecimento a carboidratos. Lectinas de plantas, especialmente as das leguminosas, têm sido extensivamente estudadas por apresentarem variados efeitos biológicos, incluindo a capacidade de inibir o crescimento de fungos. Em virtude de sua atividade fungicida e da biodegradabilidade, lectinas vegetais podem ser empregadas no controle das doenças causadas por fungos fitopatogênicos. Diante disso, este trabalho buscou avaliar o efeito inibitório das lectinas de Vatairea macrocarpa (VML) e de Parkia platycephala (PPL) sobre o crescimento dos fungos fitopatogênicos Colletotrichum okinawense, C. siamense, Lasiodiplodia theobromae e Rhizoctonia solani AG-4 HGI. Para tanto, as lectinas foram purificadas por cromatografia de afinidade, liofilizadas e testadas quanto à pureza por SDS-PAGE e à atividade hemaglutinante. Para testar o efeito inibitório das lectinas, os isolados fúngicos foram cultivados em meio BDA contendo VML (1000 μg/mL) e PPL (100 e 200 μg/mL), separadamente. Como controles positivos, foram usados os fungicidas pencicurom e tiofanato metílico. Placas contendo somente BDA foram utilizadas como testemunhas. O crescimento de C. siamense (isolado CMM 4081) reduziu com a utilização de tiofanato metílico e da lectina PPL a 200 μg/mL, sem diferirem entre si, mas diferindo dos demais tratamentos. Na presença da lectina PPL a 200 μg/mL, o crescimento do isolado CMM 2295 de L. theobromae foi inferior ao observado na testemunha. A lectina VML foi efetiva na redução do crescimento micelial do isolado CMM 4039 de L. theobromae, assemelhando-se ao observado com a utilização de tiofanato metílico. As lectinas VML e PPL não apresentaram atividade inibitória sobre o crescimento de C. okinawense e R. solani. A atividade inibitória dessas lectinas pode ser espécie-dependente em relação a Colletotrichum e isolado-dependente em relação a L. theobromae. Os resultados estimulam futuras pesquisas com lectinas visando a obtenção de formulações para o controle das doenças causadas por fungos em plantas na pós-colheita.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ANA PAULA OLIVEIRA DE BARROS - UFRPE
Interno - CLAUDENER SOUZA TEIXEIRA
Externa à Instituição - ELIANE MAYUMI INOKUTI - UFC
Externa à Instituição - IVNA RIBEIRO SALMITO MELO
Presidente - KAMILA CAMARA CORREIA
Interno - SAMI JORGE MICHEREFF
Notícia cadastrada em: 31/03/2023 11:08
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