Banca de QUALIFICAÇÃO: ROBERTA DÁVILA PEREIRA DE LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ROBERTA DÁVILA PEREIRA DE LIMA
DATA : 07/02/2023
HORA: 09:00
LOCAL: CCAB
TÍTULO:

Efeito do ácido indolacético na tolerância ao estresse salino em Urochloa brizantha
cultivar piatã


PALAVRAS-CHAVES:

Auxina; estresse oxidativo; homeostase iônica.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

Urochloa brizantha cultivar piatã é uma forrageira tropical amplamente cultivada por
seu valor nutritivo e adaptabilidade a solos de baixa fertilidade. Entretanto, o cultivo
dessa gramínea apresenta-se ameaçado quando em solos com elevados níveis de sais. A
salinidade altera o equilíbrio iônico e o estado redox da planta, provocando alterações
que contribuem à perda de produtividade vegetal. Neste sentido, fazem-se necessários
métodos para amenizar os efeitos gerados pelo estresse salino, sendo a aplicação de
hormônios vegetais uma forma eficiente para tais fins. A proposta do presente estudo é
avaliar as respostas de tolerância ao estresse salino em U. brizantha quando tratadas
com o ácido indolacético (AIA). Inicialmente foram conduzidos experimentos para
selecionar uma concentração adequada do hormônio (50, 200 e 800 µM) via aplicação
foliar em plantas submetidas ao estresse salino com NaCl a 100 mM . Foram feitas
análises de crescimento pela passagem e medidas de comprimento dos tecidos aéreos e
radiculares, determinação dos teores de sódio e potássio por fotômetria de chama, e
metodologias espectrofotométricas para análise de conteúdos de clorofilas,
carotenoides, prolina e peroxidação lipídica. Os resultados evidenciaram que em
menores concentrações de AIA houve uma melhor regulação dos teores de Na + ,
aumento no conteúdo dos pigmentos fotossintéticos e redução de prolina em plantas
estressadas. Sendo assim foi desenvolvido um segundo experimento com a aplicação
foliar de 50 µM de AIA quando plantas foram, desta vez, submetidas ao estresse salino
com NaCl a 75 mM. Nesse experimento foram avaliados os mesmos parâmetros que no
anterior, com a inclusão de análises de conteúdo relativo de água, vazamento de
eletrólitos quantificação de peróxido de hidrogênio e atividade das enzimas catalase
(CAT), guaiacol peroxidase (POD) e superóxido dismutase (SOD). A atividade
enzimática da POD também foi avaliada por zimografia. Os resultados mostraram que o

tratamento com AIA em plantas estressadas não promoveu o crescimento vegetal nem
indução de atividade enzimática, entretanto foi constatado a redução do vazamento de
eletrólitos, peroxidação lipídica e peróxido de hidrogênio, bem como a diminuição dos
teores de sódio e retenção de potássio nas folhas do capim piatã, revelando uma possível
participação do AIA na regulação da homeostase iônica. Conclui-se que o AIA induziria
a tolerância ao estresse salino em U. brizantha ao agir sobre processos que controlam o
transporte de sódio e potássio aos tecidos aéreos.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - VALDINEIA SOARES FREITAS
Externa à Instituição - YEDDA MARIA LOBO SOARES DE MATTOS
Interno - JOAO HERMINIO DA SILVA
Presidente - JUAN CARLOS ALVAREZ PIZARRO
Interna - KAMILA CAMARA CORREIA
Notícia cadastrada em: 31/01/2023 10:19
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